s o b r e ☕

Aqui, escrevo.
Aqui, compartilho.
Aqui, dou pitaco.
Aqui, pratico meu segundo argumento.
"Eu nunca tenho um segundo argumento", digo e findo a simples ideia de discutir. Parece que sinto rugas - diferentes das de sorrisos - nascendo. Escrevo só, quase sempre. Aprendi a discutir, inclusive, de uns tempos pra cá. Mas ainda evito. Sou ávida em reconhecer paixões e se elas existem, eu fico. Escrevo como um tipo de prisão à céu aberto. E posso voar.

Quero ser professora, bailarina, palhaça, contadora de histórias, mãe, feliz, boa gente... Algo me diz que estou no caminho, ainda que a estrada me assuste tanto, tantas vezes. Quero quantas vírgulas eu tiver direito e serei boa menina se alguém me soprar ao ouvido que isso pode influenciar nos números e nas letras. Se não, serei boa menina ainda assim, já que suponho inspirar poesias com borboletas nos cabelos e girassóis nas janelas.

Acredito mais na conversa durante um café à tarde do que no que dizem os jornais. Acredito no poder curador de um abraço e das mãos de quem ama. Acredito no afeto e na humanização como formas de tocar o outro e ajudar o mundo.
Acredito e, por isso, escrevo. Quem sabe, mais dia menos dias, desavisados de corações abertos encontrem minhas palavras e se achem (ou se percam, vai saber).

Sintam-se à vontade.
Aproveitem e, se não for pedir demais, tirem proveito.

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